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Miúdos Seguros Na Net - Promover a Segurança de Crianças e Jovens na Internet

Minimizar Riscos, Maximizar Benefícios.

Miúdos Seguros Na Net - Promover a Segurança de Crianças e Jovens na Internet

Minimizar Riscos, Maximizar Benefícios.

Como Separar o Trigo do Joio na Internet?

Tito de Morais, 25.07.15

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Os seus filhos ou alunos sabem detectar conteúdos falsos ou enganadores na Internet? Conseguem detectar mensagens de phishing? E perfis falsos no Facebook e noutras redes sociais? Sabem como evitar serem vítimas de contos do vigário, vendedores de banha da cobra e outro tipo de esquemas e fraudes que abundam na Internet? Já ouviu falar de catfish, digital kidnapping (rapto digital) e sabe como o evitar?

 

Conteúdos Falsos ou Enganadores

Estes são apenas alguns dos conteúdos falsos e enganadores que abundam na Internet entre os quais, crianças e jovens - e adultos também - têm de navegar e dos quais podem ser vítimas. A isto junte-se boatos, rumores, mitos e lendas urbanas; hoaxes e embustes; notícias falsas e "notícias" satíricas e humorísticas; teorias da conspiração; propaganda, desinformação e contra-informação; publicidade encapotada; análises falsas de produtos e serviços; sites de revisionismo histórico que procuram reescrever a História com estórias e mensagens em cadeia! Material em que é preciso distinguir o trigo do joio, na Internet, não falta!

Tudo isto exige espírito analítico e sentido crítico da parte de crianças e jovens - e adultos também - no sentido de poderem usar a Internet de uma forma esclarecida e segura. Como o conseguir?

 

Como Distinguir o Trigo do Joio?

Quer que os seus filhos e alunos - e você também - beneficiem das oportunidades que a Internet tem para oferecer ao nível do manancial de informação que disponibiliza, sem que sejam vítimas dos riscos associados aos conteúdos falsos e enganadores?

Para isso estou a desenvolver o curso online "Fake! Como Distinguir o Trigo do Joio na Internet - Como evitar ser vítima de conteúdos falsos ou enganadores na Internet".

 

Resultado de 13 Anos de Experiência

Este curso resulta da minha experiência acumulada de 13 anos dedicados a promover a segurança online de crianças e jovens. Ao longo destes 13 anos ajudei milhares de famílias, escolas e comunidades a promover a segurança de crianças e jovens na Internet. Escrevi centenas de artigo sobre o tema, participei como orador e formador em centenas de palestras, conferências, etc. e dei a minha colaboração em centenas de artigos de jornal, revistas, programas de rádio e televisão. Ao longo destes anos, tenho dado a minha colaboração neste domínio a empresas como a Microsoft, a Google, a Symantec e o Facebook, para apenas referir algumas.

Há cerca de 2 meses lancei o primeiro curso online do Projecto MiudosSegurosNa.Net. Cerca de 500 pessoas solicitaram informações sobre o curso. Cerca de 300 inscreveram-se, mais de 180 já o estão a fazer e mais de 20 já deixaram o seu testemunho sobre a experiência.

 

Aprenda a Separar o Trigo do Joio na Internet

Destinado a famílias, escolas e comunidades, o curso promove a literacia digital ajudando os participantes a conhecer, detectar e evitar conteúdos falsos ou enganosos na Internet. O curso ensinará ainda os participantes a adoptar abordagens regulamentares, parentais, educacionais e tecnológicas como forma de evitar serem vítimas deste tipo de conteúdos.

 

Testemunhos

Eis alguns testemunhos de participantes no primeiro curso online do Projecto MiudosSegurosNa.Net, "Iniciação à Segurança de Crianças e Jovens na Internet":

"Parabéns pela iniciativa! Foi proveitoso e vale sempre a pena adquirir estes conhecimentos como educadores."
Lamartine Dias

 

"Atingiu as minhas expetativas. Recomendarei!"

Paulo Costa

 

"Este curso é uma forma prática e 'leve' de despertar e de orientação para todas/os as/os utilizadoras/es da internet."

António Albuquerque

 

"O curso correspondeu inteiramente às minhas expectativas. Espero que seja o início de muitos outros cursos que nos irá dar num futuro e transferir os seus conhecimentos para as dúvidas que nos vão aparecendo diariamente. Conto consigo para me ajudar. Esta iniciação foi excelente."

Carla Costa

 

"Bastante interessante, uma abordagem muito boa. A abordagem e explicação foi sem dúvida muito boa, fazendo-me ver certos assunto de outra forma."
Cyber Vaz

 

"Este curso já acrescentou mais do que a informação preciosa nele contida, colocando-me perante os filhos de forma objectiva e construtiva. Muito obrigada!"

Emília Rodrigues

 

"Excelente Curso! Um curso muito útil para quem tem e trabalha com jovens, nota máxima!"

José Faria

 

"Valeu *****! Muito interessante, leve na abordagem, mas muito consistente."

Fernanda Torres

 

"Este curso serviu para sistematizar e organizar grande parte da informação que eu tinha sobre tema mas sobretudo na forma mais correcta e incisiva na sua abordagem com alunos e pais."

Manuel Torres

 

"Like:) Conte comigo para futuras edições!!"

Joana Flórido

 

"Primeira reacção: gostei. Gostei da organização, gostei dos conteúdos, gostei da forma como foram transmitidos. Parabéns Tito De Morais. Segunda reacção: aprendi. Aprendi que a visão que tenho do uso da internet é substancialmente diferente da visão dos meus filhos (um adolescente e um a caminho da pré-adolescência)."

Joaquim Faias

 

"Este curso permitiu que a abordagem que eu priviligio na escola (vertente educacional) esteja agora mais enriquecida e melhorada para que, apesar das oportunidades e dos riscos andarem sempre de mãos dadas, eu possa fazer (quem sabe!) a diferença numa ou outra situação perante alunos na biblioteca."

Vera Pessoa

 

"Fantástico! Excelente!"
Emília Pinto

Oferta Com 75% de Desconto!

Faça já o seu pré-registo e usufrua deste curso por apenas 5,00€, um desconto de 75% sobre o preço final que será de 20,00€. Esta oferta é válida até ao lançamento do curso, previsto para o dia 1 de Setembro. Faça já o seu pré-registo!

EuKidsOnline: Poucos Pais Portugueses Online

Tito de Morais, 15.10.11

Na sequência da mensagem anterior, com esta mensagem continuo a analisar as referências relativas a Portugal contidas no relatório final do projecto EuKidsOnline II, muitas delas comparativamente aos restantes países alvo da investigação.

Imagem: Gráfico 'A relação do uso diário da Internet entre pais e filhos'

Portugal é do países onde os pais cujos filhos usam a Internet, são aqueles que menos usam a Internet numa base diária (pouco mais de 30%). Com piores resultados, só a Roménia e a Turquia. Apesar dos filhos usarem mais a Internet numa base diária que os pais (acima dos 50%), os resultados ainda são fracos. Apenas a Irlanda, a Áustria e a Turquia têm menos crianças/jovens a aceder à Internet.

Estes dados são sobretudo preocupantes à luz de uma das conclusões do estudo: quanto mais os pais estiverem online, mais poderão mediar de uma forma eficaz o uso que os seus filhos fazem da Internet. Perante este panorama, justificam-se as “10 Recomendações de Segurança na Internet” que fiz recentemente.

Veja aqui os restantes itens analisados:

EuKidsOnline: Portugal Lidera Uso no Quarto

Tito de Morais, 15.10.11

Na sequência da mensagem anterior, com esta mensagem continuo a analisar as referências relativas a Portugal contidas no relatório final do projecto EuKidsOnline II.

 

Imagem: Gráfico 'O aumento do uso privado / móvel da Internet'

Enquanto a realidade na Europa aponta para o crescimento da Internet móvel pelas crianças e jovens, em Portugal impera o uso privado no quarto. De facto, cerca de 70% das crianças/jovens Portugueses usam a Internet nos seus quartos (só a Suécia e a Dinamarca apresentam valores superiores) e pouco mais de 30% acedem à Internet a partir do telemóvel ou dispositivo portátil (apenas Bélgica, Hungria, França, Roménia e Turquia apresentam valores inferiores).

 

Acredito que o custo elevado dos smartphones, tablets e dos serviços móveis de acesso à Internet móvel possam justificar o atraso de Portugal.

 

Mas o que me preocupa é a “medalha de bronze” na utilização privada no quarto. Estes números justificam em grande parte as “10 Recomendações de Segurança na Internet”. Este índice de utilização no quarto não favorece a criação de sinergias entre crianças, jovens e adultos no domínio da partilha de experiências no domínio da aquisição de competências. De igual modo, não favorece o diálogo e a partilha de actividades online entre pais e filhos. Se cada um tiver o seu portátil e se fechar na sua redoma, a vida familiar dificilmente resistirá. Não sou a favor da proibição da utilização no quarto, particularmente na adolescência, mas sou altamente favorável à utilização da Internet num espaço comum da casa porque torna mais simples e possível o que referi acima.

 

Veja aqui os restantes itens analisados:

EuKidsOnline: Banda Larga, Portugal na Cauda da Europa

Tito de Morais, 15.10.11

Na sequência da mensagem anterior, com esta mensagem sublinho as referências relativas a Portugal contidas no relatório final do projecto EuKidsOnline II.

 

Imagem: Mapa da Europa - 'Convergência e Diversidade na Europa'

Apenas 46% dos lares portugueses dispõem de uma ligação de banda larga à Internet. Este dado coloca-nos na cauda da Europa. Apenas Bulgária, Grécia, Itália, Roménia e Turquia apresentam menores taxas de penetração da banda larga.

 

O PIB per capita Português poderá justificar parcialmente esta posição, mas não totalmente. Pelo lado da justificação temos os casos da Bulgária, Roménia e Turquia que apresentam taxas de penetração da banda larga e PIB per capita inferiores ao Português. No entanto, países como a Polónia e a Hungria, com PIB per capita inferior ao Português apresentam taxas de penetração de banda larga superiores, se bem que ao mesmo nível de Portugal (ambos com 51%). Acresce ainda que países como a Estónia e a Lituânia, apesar de PIB per capita inferiores ao Português, apresentam igualmente taxas de penetração da banda larga superiores à portuguesa (62% e 50%).

 

Todavia, importa sublinhar que em Portugal existem dados diferentes. O relatório anual de 2010 do Bareme Internet da Marktest contabilizava 2 034 mil lares em Portugal Continental que acedem à internet em banda larga, um número que representa 58.0% do universo de lares em estudo. Diferenças ao nível dos universos estudados podem justificar a diferença, já que o Bareme Internet estuda apenas os residentes em Portugal Continental com 15 e mais anos, deixando de fora as Ilhas e os Continentais com idade inferior aos 15 anos. Já segundo o Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2010, do Instituto Nacional de Estatística, em 2010, 50% dos agregados domésticos em Portugal tinham acesso à Internet em banda larga. Estes dados já se aproximam mais da investigação do EuKidsOnline e tal pode-se justificar pelo facto deste inquérito ser aplicado a agregados familiares composto por pelo menos um indivíduo entre os 16 e os 74 anos de idade e a recolha para a faixa etária dos 10 aos 15 anos ser efectuada de dois em dois anos.

 

A terminar, acredito que a posição relativa de Portugal se pode dever a factores como atraso tecnológico no domínio das infra-estruturas nacionais de acesso à Internet e políticas no domínio de preços ao consumidor e programas governamentais de incentivo à adesão à banda larga pelas famílias.

 

A terminar, acredito que a posição relativa de Portugal se pode dever a factores como atraso tecnológico no domínio das infra-estruturas nacionais de acesso à Internet, políticas no domínio de preços ao consumidor e programas governamentais de incentivo à adesão à banda larga pelas famílias.

 

Veja aqui os restantes itens analisados:

EuKidsOnline: Portugal e a Europa

Tito de Morais, 15.10.11
Capa do relatório final 'EuKidsOnline - Semtember 2011'

Como referi nas mensagens anteriores, no passado dia 22 de Setembro, o projecto EuKidsOnline publicou o seu relatório final. Nas próximas mensagens, sublinharei as referências relativas a Portugal contidas no texto, muitas delas comparativamente aos restantes países alvo da investigação.

 

Veja aqui os itens analisados:

Ao longo dos próximos dias irei acrescentando a análise de mais itens.

 

Mito #10: As crianças conseguem contornar o software de segurança

Tito de Morais, 27.09.11
Imagem: Mito #10 - Fonte da imagem: http://sxc.hu/photo/21223

Na sequência da publicação anterior, este é o décimo mito referido no relatório do projecto EuKidsOnline.

 

De facto, apenas 28 por cento dos jovens dos 11 aos 16 anos dizem que conseguem alterar as preferências de filtragem. E a maioria diz que aquilo que os seus pais dizem sobre a sua utilização da Internet é útil (muito para 27 por cento, pouco para 43 por cento). Todavia, é verdade que quase metade acha que as acções dos seus pais limitam as suas actividades online, enquanto um terço diz que ignora os seus pais (muito para 7 por cento, um pouco para 29 por cento).

 

Como todos as generalizações, esta também é perigosa. No entanto, discordo que seja um mito, sobretudo se estivermos a falar de adolescentes. Considero 28% uma percentagem elevada, tal como considero um valor elevado os 43 por cento dos jovens que consideram pouco útil aquilo que os pais dizem sobre a sua utilização da Internet. O que me parece relevante deixo aqui em forma de dica: Nenhum software substitui o acompanhamento parental. Apoie, incentive e estimule o desenvolvimento do pensamento crítico das suas crianças e jovens. O melhor filtro de segurança na Internet de uma criança/jovem é a sua massa cinzenta. Este “software” vem pré-instalado em todas eles, é compatível com todos os sistemas operativos, pode-se actualizar continuamente e, melhor de tudo, é gratuito!

 

Veja a análise dos restantes mitos, seguindo as ligações abaixo:

  1. Os nativos digitais sabem tudo
  2. Agora todos estão a criar o seu próprio conteúdo
  3. Os menores de 13 anos não podem usar redes sociais, logo não nos preocupemos
  4. Toda a gente está a ver pornografia online
  5. Os bullies são vilões
  6. As pessoas que conhecemos na Internet são estranhos
  7. Riscos offline migram para o online
  8. Colocar o PC na sala de estar ajudará
  9. Ensinar competências digitais reduzirá o risco
  10. As crianças conseguem contornar o software de segurança
Os comentários são bem vindos.

 

Mito #9: Ensinar competências digitais reduzirá o risco

Tito de Morais, 27.09.11
Imagem: Mito #9 - Fonte da imagem: http://sxc.hu/photo/1177618

Na sequência da publicação anterior, este é o nono mito referido no relatório do projecto EuKidsOnline.

 

Mais competências está associado a mais, e não a menos, risco – porque mais uso leva a mais competências, mais competências leva a mais oportunidades, e oportunidades estão associadas a risco. Uma das razões porque as oportunidades e os riscos estão ligados é porque as crianças devem explorar e encontrar algum risco para aprenderem e ganhar resiliência. Outra é que explorar para informação ou divertimento leva a riscos inesperados porque o ambiente online não é concebido com os interesses da criança em mente (demasiados pop-up’s, por exemplo). Mas mais competências podem reduzir o dano que algumas crianças experienciam do risco online.

 

Tendo a concordar. Ensinar mais competências digitais não reduz o risco, mas podem como refere o texto, reduzir o dano que algumas crianças experienciam do risco online. Numa abordagem pela positiva, prefiro: Incentive, apoie e estimule a aquisição de competências digitais pelos seus filhos, pois elas poderão reduzir o dano resultante de riscos online.

 

Veja a análise dos restantes mitos, seguindo as ligações abaixo:

  1. Os nativos digitais sabem tudo
  2. Agora todos estão a criar o seu próprio conteúdo
  3. Os menores de 13 anos não podem usar redes sociais, logo não nos preocupemos
  4. Toda a gente está a ver pornografia online
  5. Os bullies são vilões
  6. As pessoas que conhecemos na Internet são estranhos
  7. Riscos offline migram para o online
  8. Colocar o PC na sala de estar ajudará
  9. Ensinar competências digitais reduzirá o risco
  10. As crianças conseguem contornar o software de segurança
Os comentários são bem vindos.

Mito #8: Colocar o PC na sala de estar ajudará

Tito de Morais, 27.09.11
Imagem: Mito #8 - Fonte da imagem: http://sxc.hu/photo/1087519

Na sequência da publicação anterior, este é o oitavo mito referido no relatório do projecto EuKidsOnline.

 

53 por cento estão online em casa de amigos, 49 por cento estão online nos seus quartos e 33 por cento através de um telemóvel ou dispositivo portátil. Portanto, este conselho é desactualizado. Seria melhor aconselhar os pais a falarem com os seus filhos sobre a Internet ou a partilhar uma actividade online com eles.

 

Discordo que seja um mito e não me parece desactualizado. O número de jovens que usa o computador no quarto ainda é elevado e o que usa dispositivos móveis ainda é relativamente baixo, sobretudo no caso do telemóvel, dado os ainda elevados custos de acesso à Internet através destes dispositivos. Colocar o PC num espaço comum da casa contribui para uma utilização da Internet em família, facilita partilha de experiências e permite que se continue a ter vida em família, o que é muito mais complicado se cada um estiver com o seu portátil no seu quarto. Acresce que, quando os amigos dos meus filhos estão cá em casa, estão sob a minha responsabilidade, pelo que se os computadores dos 53 por cento dos amigos dos nossos filhos em casa de quem eles acedem estiverem na sala, acharia bem melhor. Além do mais, ter o computador num espaço comum da casa facilita o conselho referido no final do texto e que me parece ser o relevante: fale com os seus filhos sobre a Internet ou partilhe uma actividade online com eles. Para facilitar esta tarefa, deixo-lhe dois artigos: “Dê Início à Conversa” e “7 Coisas Para Fazer Com os Seus Filhos na Net”.

 

Veja a análise dos restantes mitos, seguindo as ligações abaixo:

  1. Os nativos digitais sabem tudo
  2. Agora todos estão a criar o seu próprio conteúdo
  3. Os menores de 13 anos não podem usar redes sociais, logo não nos preocupemos
  4. Toda a gente está a ver pornografia online
  5. Os bullies são vilões
  6. As pessoas que conhecemos na Internet são estranhos
  7. Riscos offline migram para o online
  8. Colocar o PC na sala de estar ajudará
  9. Ensinar competências digitais reduzirá o risco
  10. As crianças conseguem contornar o software de segurança

 Os comentário são bem vindos.

Mito #7: Riscos offline migram para o online

Tito de Morais, 27.09.11
Imagem: Mito #7 - Fonte da imagem: http://sxc.hu/photo/967845

Na sequência da publicação anterior, este é o sétimo mito referido no relatório do projecto EuKidsOnline.

 

Bem, em parte as provas suportam isto e é importante – as crianças a que reportam mais riscos offline de vários tipos são mais propensas a encontrar mais riscos online e, significativamente, mais propensas a danos resultantes de experiências online. Mas, o risco offline não prevê todos os riscos que se encontram online, logo não se deve assumir que as crianças não identificadas como estando em risco offline não estão em risco online. Ainda não conhecemos todos os factores que são responsáveis por danos online e é importante ver os riscos online e offline no seu contexto.

 

De acordo. Como costumo afirmar, com base em estudos anteriores, as crianças e jovens que têm comportamentos de risco offline, provavelmente irão tê-los também online. No entanto, tal não quer dizer que aqueles que não têm comportamentos de risco offline, não os tenham online. O mito, então, será: crianças que não estão em risco offline, não estão em risco online. Assim, a dica que deixo: Só porque os seus filhos não têm comportamentos de risco offline, não quer dizer que não os tenham online. E reforçando o que afirmei relativamente ao mito #3, esteja atento porque ss filhos precisam de pais offline e online e a família deve ser família offline e online.

 

Veja a análise dos restantes mitos, seguindo as ligações abaixo:

  1. Os nativos digitais sabem tudo
  2. Agora todos estão a criar o seu próprio conteúdo
  3. Os menores de 13 anos não podem usar redes sociais, logo não nos preocupemos
  4. Toda a gente está a ver pornografia online
  5. Os bullies são vilões
  6. As pessoas que conhecemos na Internet são estranhos
  7. Riscos offline migram para o online
  8. Colocar o PC na sala de estar ajudará
  9. Ensinar competências digitais reduzirá o risco
  10. As crianças conseguem contornar o software de segurança

 Os comentários são bem vindos.

Mito #6: As pessoas que conhecemos na Internet são estranhos

Tito de Morais, 26.09.11
Imagem: Mito #5 - Fonte da imagem: http://sxc.hu/photo/815107
Na sequência da publicação anterior, este é o sexto mito referido no relatório do projecto EuKidsOnline.

 

A maioria (87 por centos) dos jovens entre os 11 e os 16 anos de idade estão em contacto online com pessoas que conhecem presencialmente. Quatro em cada dez têm contactos online que conheceram online mas que estão ligados aos seus amigos ou familiares. Um quarto está em contacto com pessoas não relacionadas com o seu círculo social e 9 por cento encontrou-se offline com alguém que conheceu primeiro online. Poucos foram desacompanhados ou conheceram alguém mais velho e apenas um por cento teve uma experiência negativa. O desafio é proteger as crianças de ocorrências raras mas prejudiciais, sem limitar as oportunidades da maioria.

 

De acordo. É um mito. Logo, a solução não é aconselhar a não se aceitarem contactos online de estranhos ou encontros presenciais com estranhos, e esses contactos e encontros acontecerem nas nossas costas e sem nosso conhecimento, mas adoptar uma nova abordagem. E esta parte do texto não fornece indícios sobre uma possível abordagem. Aqui fica a minha dica: Aprenda e ensine os seus filhos a categorizar os seu contactos online e a pensar neles e a publicar conteúdos em função de uma pirâmide de confiança. E como mais vale prevenir que remediar, deixe claro que estará sempre disponível para os(as) acompanhar para encontros presenciais com pessoas que só se conhecem online. E que tais encontros só devem acontecer num local público, na sua presença (ou de um adulto da sua confiança). O mito aqui é a de que todos os estranhos são pessoas mal intencionadas. Tal percepção poderá inclusive funcionar contra uma criança que se veja numa situação de aflição em só possa ser auxiliada por um estranho.

 

Veja a análise dos restantes mitos, seguindo as ligações abaixo:

  1. Os nativos digitais sabem tudo
  2. Agora todos estão a criar o seu próprio conteúdo
  3. Os menores de 13 anos não podem usar redes sociais, logo não nos preocupemos
  4. Toda a gente está a ver pornografia online
  5. Os bullies são vilões
  6. As pessoas que conhecemos na Internet são estranhos
  7. Riscos offline migram para o online
  8. Colocar o PC na sala de estar ajudará
  9. Ensinar competências digitais reduzirá o risco
  10. As crianças conseguem contornar o software de segurança
Os comentários são bem vindos.