Segundo a edição online do New York Times de 20 de Agosto, algumas Universidades Americanas estão a oferecer iPhones e iPods aos seus caloiros. Segundo a notícia, entre algumas das razões apontadas para esta oferta está a possibilidade de saber onde os estudantes se reunem, o envio de mensagens relativas a aulas canceladas, autocarros atrasados, crises no campus, pesquisas online durante as aulas, sondagens instantâneas aos estudantes ou apenas para facilitar o acesso ao menu da cafeteria. Outra razão, não menos importante, tem a ver com a imagem do iPhone e do iPod junto dos estudantes e que poderia ajudar estas Universidades e cultivarem a reputação de tecnologicamente avançadas.
Se por um lado a iniciativa é acolhida de braços abertos pelo alunos, por outro lado, é também encarada com algumas reticências por alguns docentes. Aos receios de alguns docentes que a introdução destes dispositivos façam aumentar as distrações na sala de aula, alguns alunos reconhecem que poderão ser tentados a "sacar" dos seus dispositivos nas aulas mais "chatas", mas que a concorrência com estes dispositivos poderá também levar os professores a esforçarem-se mais por tornar as aulas mais interessantes.
O artigo refere que os especialistas denotam um movimento no sentido da utilização das tecnologias móveis na educação que está ainda na sua infância, mas que certamente alimentará o debate sobre o papel da tecnologia na educação superior.
O outro aspecto que também não é devidamente aprofundado no artigo é a forma como será medido o sucesso/insucesso desta iniciativa.
O artigo aborda ainda algumas aplicações educativas que alguns professores estão a desenvolver.
Interessante também é o debate que a notícia está a gerar entre os leitores no New York Times.