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Miúdos Seguros Na Net - Promover a Segurança de Crianças e Jovens na Internet

Minimizar Riscos, Maximizar Benefícios.

Miúdos Seguros Na Net - Promover a Segurança de Crianças e Jovens na Internet

Minimizar Riscos, Maximizar Benefícios.

Ligados & Protegidos

Tito de Morais, 10.08.07

Imagem ilustrativa do "Norton Connected & Protected Town Hall"Curiosamente e na sequência do artigo anterior, foram hoje anunciados os resultados de um outro estudo também solicitado pela Symantec (desta feita pela casa-mãe, nos Estados Unidos) e conduzido pela Harris Interactive. O estudo, realizado em Junho deste ano, inquiriu pais, assim como crianças e jovens menores de 18 que acedem à Internet e revelou - como já vem sendo habitual em estudos que inclui pais e filhos - um significativo fosso digital os pais e os seus filhos ciber-conhecedores.

 

As crianças e jovens inquiridos - entre os 8 e os 17 anos de idade - admitiram dispender em média sete horas por semana online e quase uma quarto (23%), revelou fazer coisas online que os seus pais não aprovariam.

 

Apesar dos pais terem ainda muito que aprender sobre o que os seus filhos fazem online, a sua segurança destes na Internet é para eles um das principais preocupações. De facto, segundo o estudo, quase nove em cada 10 pais (88%) expressa preocupação sobre como manter os seus filhos em segurança na Internet e cerca de três em cada quatro preocupam-se especificamente com o facto dos seus filhos poderem ser abordados ou solicitados online com conteúdos impróprios. Neste mesmo estudo, os jovens revelaram ainda:

  • Vinte e três por cento revelou ter tido uma experiência com materiais impróprios através da Internet que os fizeram sentir desconfortáveis
  • Dezoito por cento teev uma experiência relacionada com cyberbullying ou ciber partidas (tais como receber mensagens, imagens ou vídeos cujo envio pretendia ser uma brincadeira ou partida)
  • Vinte e três por cento teve um encontro com um estranho na Internet, incluindo sete por cento que revelaram ter-se encontrado com alguém da Internet no mundo real
  • Vinte por cento desejam que os seus pais se interessassem mais pela utilização da Internet

Os resultados deste estudo foram usados como base do primeiro evento "Norton Connected & Protected Town Hall" que teve lugar no passado dia 2 de Agosto em Nova Iorque e no qual mais de 75 pais e jovens participaram em discussões interactivas sobre a segurança de crianças e jovens na Internet. O evento explorou a papel desempenhado pela Internet e por outra tecnologias nas vidas pessoais, da escola e das famílias, visando encorajar pais e filhos a manterem um diálogo aberto sobre ciber segurança e ciber ética.

 

Tal como já referi, no artigo anterior e pelas razões então apontadas, seria interessante que a Symantec fizesse estudos semelhantes em Portugal e que, à semelhança do que faz nos Estados Unidos e no Canadá com o Norton Connected & Protected Tour, apoiasse ou contribuisse para a dinamização de projectos que visam os objectivos comuns.

 

Mais informações sobre este estudo podem ser obtidos no aqui.

Canadá: Pais, Filhos e Internet

Tito de Morais, 09.08.07

Logotipo da Symantec CandáEm Maio/Junho deste ano, em nome da Symantec Canadá, a Ipsos Read inquiriu uma amostra representativa de 1093 adultos canadianos com filhos entre os 12 e os 17 anos com acesso à Internet a partir de casa. Eis alguns dos resultados:

  • Oito em dez pais canadianos (77%) com filhos entre os 12 e os 17 anos de idade preocupam-se que os seus filhos possam ter encontros online com predadores. Uma larga maioria (51%) indica estar "muito preocupado" e um quarto (26%) afirma estar algo preocupado.
  • Os pais canadianos também preocupam-se também que os seus filhos possam confrontar-se com sites pornográficos (74%), esquemas fraudulentos (70%), linguagem imprópria (68%) e cyberbullying (60%).

Numa tentativa de monitorizar o conteúdos dos sites visitados pelos seus filhos, cerca de dois terços (62%) afirma ter visitado os sites consultados pelos seus filhos. Dois terços (65%) afirmou verificar regularmente a função "histórico" do seu programa de navegação na web para ver que sites os seus filhos visitaram.

 

Aparentemente, a maioria dos pais canadianos (92%) senta-se com os seus filhos para conversar com eles sobre os perigos com que se podem confrontar na Internet. De facto, três quartos (74%) comunicou de forma clara aos seus filhos as actividades online que consideram aceitáveis e não aceitáveis. A mesma percentagem instruiu os seus filhos sobre o que fazer caso sejam contactados por estranhos através da Internet. Uma percentagem semelhante pergunta aos filhos com quem estão a conversar na Internet (77%) e 74% pergunta explicitamente aos seus filhos que sites visitam na Internet.

 

Questionados sobre os seus níveis de familiarização com alguns produtos/serviços online conhecidos e que os seus filhos poderão estar a usar, muitos pais canadianos afirmaram não estar familiarizados com estes produtos:

  • Apenas 11% não estava familiarizado com produtos de mensagens instantâneas
  • Um quarto (26%) não estava familiarizado com o YouTube, apesar da larga cobertura mediática de que este site tem sido alvo
  • Um terço dos pais com pelo menos um filho(a) com 12-17 anos não estava

    familiarizado com blogues (31%) e com o MySpace (32%)

  • Apesar da sua popularidade entre os jovens, quatro em dez pais canadianos (41%), não estava familiarizado com o Facebook

 

Na eventualidade dos seus filhos serem vítimas de uma experiência negativa na Internet, apenas metade (53%) afirma saber quem contactar nesta eventualidade. De facto, segundo este estudo, os pais canadianos parecem não saber onde obter um série de recursos para os ajudar a manter os seus filhos em segurança na Internet. Apenas seis em dez (58%), sabe onde obter software de controlo parental, enquanto apenas 54% afirma saber onde encontrar materiais que os ajudem a manterem-se informados - a si ou aos seus filhos - sobre as questões da segurança na Internet. Um quarto (22%) dos pais canadianos não sabe de todo onde encontrar estes materiais.

 

Tratando-se de uma empresa multinacional, com operações em diversos países e continentes, seria interessante a Symantec promover este estudo noutros mercados, nomeadamente em Portugal, onde também opera.

 

Mais informações sobre este estudo podem ser obtidos no site da Ipsos Read.